O mar não sabe se vai
Não sabe se vem
E a chuva que cai
Diz pra não sair ninguém 

Pois quem sai com mar bravo
É capaz de não voltar
Como as oferendas de cravo
Que Iemanjá mandou jogar

O mar quando quebra na praia
Tem alguma coisa que é só dele
A mulata que roda a saia
Não liga pro mar, nem pra ele 

A mulata do terreiro
É bonita demais
Samba o dia inteiro
E diz que não para mais

Mas quando chegou no mar
A mulata vislumbrou a imensidão
Com seu gingado resolveu parar
Que era pro mar ter mais atenção

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