Visalia

Escarlate

Visalia
Tracei padrões e afins
Moldei em pleno astral
Fui e voltei do fim
Criei um só final

Vivemos sempre só
Com calor nas mãos
De todos sente dó
Mas corta e solta a mão

Um dia eu voltei
E presenciei teu fim
Por anos perguntei
O que sera de mim?

O peso sempre está
Contigo a caminhar
Será que cabe em mim?
Escarlate fervurar

Sangramos no altar
Vivemos sem razão
Traçamos sonhos que
Nos tiram a visão
Quem será que verá?
O sangue escorrer
No ralo então sumir
Pedaços de você

Um dia eu voltei
E presenciei teu fim
Por anos perguntei
O que sera de mim?

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