Vitor cunha

Hei sempre de ouvir cantar uma sabiá

Vitor cunha
Olha quem chegou trazendo a clara guerreira
De Oswaldo Cruz e Madureira
Espalhando encantos por toda passarela
Portela! (Minha Portela)

Hoje o povo desce a ladeira
Riscando o chão de Madureira
Na sua arte popular
Leva no voo da águia altaneira
A cultura pioneira com o seu cantar
Brilha! É o moderno que desfila
A tradição de emocionar
Eternizado por Tarsila, é o meu lugar!

No carnaval o bloco de rua, sou eu!
O candomblé, a umbanda, o terreiro, sou eu!
A alegria da artista brasileira
O sorriso da mineira
Celeiro de bambas, sou eu!

A brasilidade veio do interior
Chegou na voz que encantou Minas Gerais
No rebolado da morena mestiça
Herança mais rica de mané serrador
Subiu o morro evocando os orixás
Dançou na mata como os ancestrais

Turbante branco, pés descalços na areia
O palco incendeia, ô, clareia!

Encontrou algum erro na letra? Por favor envie uma correção clicando aqui!