Vitoriano

Suicide

Vitoriano
Suicide
Por trás de nuvens negras
Tropeçando em trancos e barrancos
Subirá ao mais longínquo espaço
Bem longe de todos os espetáculos sociais
Onde é que eu fui amarrar meu bode
E onde é que eu fui parar

Será nas mesmas circunstâncias
Entorpecido por todas as transas
Deixará esperanças embriagadas melodias
Entrincheiradas por cordas e metais
Mas como eu fui desistir agora
E como foi que eu quis morrer

De todas tentativas fracassadas
Apenas as más lembranças são guardadas
Olhando no espelho o seu rosto
A imagem desse desgosto
Consegue enxergar apenas a sua alma embaçada

Suicide
Perdidos entre armas
Quedas livres
Câmaras de gás
Onde andarás?
Pois sei que nada vai trazer você de volta pra mim!
Enquanto a vida chega ao fim
Arrasto os meus chinelas pra lá
E deixo o morte me levar

Enquanto a vida chega ao fim
Arrasto os meus chinelas pra chegar
Pois sei que eu não vou mais voltar

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