Vitrola sintética

Desencontro

Vitrola sintética
Andava buscando um lugar
Distraía com as coisas dali
Logo que olhava o papel
Se lembrava o porquê da ilusão

Ele tomava um café
E tremia querendo ceder
O bilhete era escrito em jornal
Que ele achou na gaveta menor

E assim desencontrado com a sua ilusão
Foi bater naquela porta pela última vez
Pra, quem sabe, prometer mudar

Ela no carro fugiu
Dispensava um lugar pra ficar
Queria uma história pra ler
Alcançava o seu livro no chão

Abrindo uma estrofe qualquer
Uma carta caiu por ali
Que nunca abrira pra ler
Ele mesmo que pôs no lugar

E abriu desencontrada com a sua ilusão
E bateu sem o tempo, pela última vez
De dizer que estava pronta pra voltar

E abriu desencontrada com a sua ilusão
E bateu sem o tempo, pela última vez
De dizer que estava pronta pra voltar

E abriu desencontrada
E bateu sem o tempo, pela última vez

Ele não pensa
Sumiu de estar ali
Pensou que o jornal não era seu
Nem soube que ela vai esperar

Encontrou algum erro na letra? Por favor envie uma correção clicando aqui!