Vultos

Eterna dor

Vultos
Caio fraco em teus braços
Esperando amanhecer
Já no chão sem teu abraço
Esperando renascer

Seus beijos são correntes que me prendem
Seus cabelos são cordas que me enforcam
Beije minha face novamente
E vá embora

Caminho cego no escuro
Me apoiando nos muros
Entorpecidos passos
Lembrança de teus braços

Seus lábios são segredos, meu tormento
Seus dedos e seu toque, meu sossego
E com tuas misteriosas mãos, me mate

Pra onde agora, sem teu sorriso
Agora é hora, de refletir

Por não como tentamos intervir
Amor por compaixão
A Deus por redenção
Um abraço, a despedida e a partida

Tua voz me rouba a calma
Suas palavras são navalhas
Teu rosto presente em minhas memórias
Às vezes faz bem, às vezes
Às vezes retalha

Teus olhos são vermelhos e me lembro
Que suga os meus sonhos, meus desejos
Já que nunca terei tua alma
Me encare, me encare

Eu sou a morte, me encare
Estou viva, me encare
Eu estou aqui, me encare
Morto-vivo, me encare
Me encare
A eternidade, me encare
Me encare, me encare
Eu sou o nada, me encare
O anjo lhe peço, me encare
Me encare, me encare
Me encare, me encare

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