Yrahn barreto

Brejeiro

Yrahn barreto
As estrelas se apagaram
A escuridão caiu
Na estrada que dá
Pro Vale na cana
Sopra o vento no curral
Pelo radio ressoa
O agogô maracatu
Na penumbra do inconsciente
Vaqueiro acende
Mais um brejeiro
Com vinte sete anos de boiada
Vejo marcas das pegadas
No massapê
Você de chapéu de palha
Naquela vida seca
A mão da sombra encosta
A arma pra sua cabeça
Seu vulto cai no assoalho
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