Zava

O ano das grandes odisséias solitárias

Zava
A tua mão, talvez, possa confortar a violência que me bate agora.
Eu sei. Esse é o carinho que me cabe quando me sinto dividido.
A mesma sensação que vem e faz a companhia.
Perdendo o poder da escolha.
Morrendo no compasso das palmas.
Eu quero te mostrar tanta coisa. Você...

A agressividade volta a atacar, quando um insulto é quem destranca a porta e desdenha sobre a figura, a parecer caricatura.
Vou rir por me sentir tão só.
Cansar o cômodo.
Eu sempre escondi meus defeitos.
Eu sei que prometi dar um jeito.
Eu quero te contar tanta coisa.
Você... é a pessoa em quem eu mais confio.

A respiração ofegante dos meus pulmões desesperados remete às suplicas de um vira-lata condenado.
O estado de necessidade que me corrói.
Desamparado e de joelhos, confesso que sou o culpado.
E isso te dói, te dói.
Quando quero me convencer, não é fácil ver esse ferimento doer, por não merecer a agonia amarga que vem pra me contemplar por confiar tanto em você.

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