Zelitto alves

Recordando todo o meu passado

Zelitto alves
Recordo ainda meu tempo de criança
A fazenda onde fui criado
Ainda guardo por lembrança
Um velho terno bem desbotado

Com sol e chuva de madrugada
Levava o gado no curral
Percorria toda invernada
Tudo era bom e natural

O carro de boi cantava
Percorria o estradão
Na colheita sempre transportava
Café, arroz, milho e feijão

Nos bailes e festas juninas
Pisava nas brasas de São João
Namorava lindas meninas
Tudo passou foi só ilusão

Do passado tenho recordação
Acabou toda felicidade
O progresso da evolução
Trouxe o povo pra cidade

O lavrador ainda tem esperança
De novamente plantar e ter fartura
Encher o paiol com bonança
Ter sua vida mais segura

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