Zero ora!

Fugindo do destino

Zero ora!
No labirinto de barraco onde eu me criei
Você conhece desde cedo bem qual é a lei
E vai descendo a correnteza
E sabe onde vai dar
Batendo em pedra no caminho
Até o dia chegar

E lá do topo da cidade
Vendo a margem correr
Olhando estrelas lá no alto
Você tenta esquecer
Vai remoendo o que é injusto
E vai tentando aceitar
Pra se entregar pro deus da grana
Sem ter medo de errar

E se o destino está escrito
E não se pode mudar
Do que adianta então insistir e lutar?
Qual a razão pra se esquivar
E tentar resistir?
É sina e não se pode fugir


Mas o destino um dia muda
Feito um jogo de azar
Sem ver as cartas
Você sabe que pode apostar
Que talvez o seja seu destino
Esse destino mudar
É sina e não se pode escapar

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