Zomber

Outono de mentiras

Zomber
Criava medos e pesadelos
Para se inspirar pela manhã
Fingia amar, sem se importar
Com as cartas escritas a mão

Aonde foi que eu errei
Quando foi que não estive lá
Não são as cores, nem esses cortes
Que vão me afastar

Vou jogar flores aos seus pés
Baixar as defesas pra você entrar
Vou jogar espinhos através
Das minhas mãos, do seu olhar

Cantei os versos, e as palavras
Sem sentido ou ilusão
Por linhas certas, palavras tortas
De quem escreve sem compaixão

Aonde foi que eu errei
Quando foi que não estive lá
Não são as cores, nem esses cortes
Que vão me afastar

Vou jogar flores aos seus pés
Baixar as defesas para você entrar
Vou jogar espinhos através
Das minhas mãos, do seu olhar

E eu não vou me impressionar
Pelas suas atuações
E eu não vou mais correr atrás
Da sua perdição

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