Crônicas do dia a dia

Ando perdido no mundo,
Vendo os sinais, lendo os jornais.
Vejo as luzes acesas,
Os carros passando e você se vai.
Olho as ruas repletas,
De gente com preço, gente com pressa.
Claro já não importa,
Você fecha a porta, me deixando pra trás.

Já é verão, já é verão,
Quando anoitece, logo amanhece,
Falo de amor, você me esquece...
Reconheço que ironia é o progresso,
O cyber-espaço e os super sequestros.
Edifícios, varandas vazias,
Janelas fechadas, nosso dia a dia.
Confesso, às vezes sou tão disperso,
Atropelo as coisas, mas foi sem querer.
Isso, não lhe dá o direito de trancar seu rosto,
Me deixar exposto querendo saber onde fui, onde vou.

Já é verão, já é verão,
Quando anoitece, logo amanhece,
Falo de amor, você enlouquece...
Já é verão, já é verão,
Quando anoitece, logo amanhece,
Falo de amor, você se perde...
Agora há um silêncio na esquina,
O vento que sopra, varando as cortinas.
Jogando poeira no meu olhar,
Eu volto pra casa e você não estar

Pare de chamar atenção,
Correndo perigo contra a solidão.
Me abraça, nunca é tarde demais
Você chora e sorrir, simplesmente me diz:
?- A saudade me traz eu não aguento mais!?
Já é verão, já é verão,
Quando anoitece, logo amanhece,
Falo de amor, você se perde...

Já é verão, já é verão,
Quando anoitece, logo amanhece,
Falo de amor, você enlouquece...
Já é verão, já é verão,
Quando anoitece, logo amanhece,
Falo de amor, rezo uma prece...
Na cidade grande...
Na cidade, na cidade, na cidade, na cidade
Na cidade, na cidade!!!