Ambrose

Caderno em branco

Ambrose
Call me ambrose apresento-me, dono do meu planeta
Vou pagar a nasa p'ra fazer de mim vedeta
Cometa, comedura, doce, chiclete
Queria ser um caderno em branco sem um risco se quer
Mas ya

Algo deu errado

Ainda te quero no meu cantinho ainda te quero do meu lado
Cenas impossíveis, que me deixam irritado
Não há se quer moral possível o que me deixa transtornado

Vim matar saudades num modo lírico, presente
Versos transformam um gajo num vazio inconsciente
Consciente, do amor que nos deixa transparentes
Nesta vida tão fútil dane-se quem se intitula vidente

É nesta fase complicada, que tiras partido da aprendizagem
De quem fez de ti esquecido sem sombra de mensagem
Fico comovido, sem sombra de paz na alma!

Deixa-me partido
Eu já nem sou capaz
Deixa-me perdido
Onde é que tu estás?
Deixa-me deprimido
Só ideias más
Deixa-me iludido
Going back to march

E ninguém te passa a perna, mas é a perna que dá o passo
E o tempo escorre na ampulheta, areia a areia
Subterrado e sem espaço, prazer sou eu o fracasso
E é um laço, que tenho na garganta atravessado
Gritos que me consomem, pensamentos trocados
Continuo a imaginar mais uns tempos do teu lado, será
Possível apagar erros cometidos no passado

Silly me, luto com cravos no peito
Ainda sinto o teu cabelo amarrotado no meu peito
Nunca fui eleito, muito menos perfeito
Desculpa a honestidade isto é apenas um defeito

Só merdas de amor que se encontram nas trends, após esta
Confusão, will we still be friends?
Éramos originais, im sorry for the mess
Continuo a processar the way it fucking ends
The way it fucking ends

Nem te vou olhar nos olhos e dizer o que sinto
Borboletas e feras deixam-me o quarto preenchido
O teu cheiro não desaparece, ele tem de ser extinguido
Nunca foi o que pedi mas é o que tu tens sentido
E eu sei
Não te preocupes por hoje
Errei
Amor sem pernas e eu coxo
Eu dei
Sabendo que voarias para longe
Foi das fases da lua, ou do sol que não se pôs?

É estranho, para mim verdade é quase uma ofensa
After a battle não há soldado que se esqueça
É a vida uma ilusão será que um gajo ainda pensa
Tenho um pêndulo pesado amarrado á minha cabeça
Dia a dia, a dor é superficial, independente do que disse
Nunca quis o teu mal

Sou um mero animal, evolutivo sem espiga
Não vamos falar mais de amor, que isso dá-me a volta á barriga
Isso dá-me a volta a barriga, isso dá me a volta a barriga

De volta ao buraco escalo com unhas e dentes
É ao cair que percebo que um estalo é pra ficar ciente
Tragam-me a escada para sair, não quero ficar cá para sempre
Só queria puder expulsar, toda a dor que um gajo sente
E tu sentes?

Sinto que já não tenho sentido
Sinto que já nem tens sentido
Sinto que já nem tem sentido

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