Anima mea

Água, terra e paz

Anima mea
Ao encostar a cabeça
No meu travesseiro
Lembrei de você
E que pretensão foi a minha

Pensar que no fim do dia
Não lembraria do cê
Ah, meu amor
Meu pretendido amor

Tenho a dor
De um pobre cantor
Que não sabe nada além
De fazer rimas simples

Pro seu bem
Ao abaixar a cabeça
Me rendi à tristeza
Não consegui te ver

Venha, ao menos por um dia
Preencher minha poesia
É só você aparecer
Ah, o seu calor

Que me aqueceu o amor
E esfriou
Sem hesitar

E a luz, cê fez questão
De não manter acesa, de apagar

Ao levantar a cabeça
Olhei pro horizonte
Não encontrei você
Sei, que não te encontraria

Mesmo assim eu olharia
Na esperança de te ver
Ah, minha flor
Sou eu seu cravo, amor

E com dor
Não me regue mais
No nosso canteiro só
Há, há de haver
Água, terra e paz

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