Arthur mattos

Aroeira

Arthur mattos
Cruzei num pingo de três galopes
Num fim de tarde que se estendia
Te vi garbosa de frente ao rancho
Passei batido e lidei com o dia

A lua cheia clareava o rancho
Te vi de novo bem na picada
Frouxei a rédea e passei de largo
Peleei c'o a tarde por quase nada

Esse teu jeito de china antiga
Querendo sempre grudar em mim
Tu me avermelha de sentimentos
Se achando boa mas é ruim

Esse teu jeito de china antiga
Querendo sempre grudar em mim
Tu me avermelha de sentimentos
Se achando boa mas é ruim

A manhã branda, bem azulada
Vinha se rindo quando te vi
Por preocupado com teus apegos
Me dei c'o a noite e, depois, segui

Não vi teu rosto, por isso, ato
Não tenho medo mas acredito
Até meu pingo benzi por balda
E cruzamos longe bem ao tranquito

Esse teu jeito de china antiga
Querendo sempre grudar em mim
Tu me avermelha de sentimentos
Se achando boa mas é ruim

Esse teu jeito de china antiga
Querendo sempre grudar em mim
Tu me avermelha de sentimentos
Se achando boa mas é ruim

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