Bruno conde

Memórias de um zé ninguém

Bruno conde
Passa gente na estrada, oia
Passa carro de boi
Passa toda boiada, oie
A poeira depois
Tanta vida que vai
A saudade de novo vem
De tudo que passou por nós dois

Quando eu era menino
Me lembro, minha mãe me dizia
Com o passado nos olhos
Que era feliz, não sabia
Eu agora cresci
E me ponho a perceber
Que também sou feliz sem saber

Tantas coisas senti e passei
Outras coisas eu vi
Não sei se perdi ou ganhei
Sei que sobrevivi
Nesse chão que pisei
As histórias que não contei
São um livro que nunca escrevi

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