Cavaleiros marginais

Subterfúgio

Cavaleiros marginais
A moça da correspondência
O moço da agência
O velho do algodão

As sombras de cada edifício
Os santos do hospício
Também à praça vão

Mas vou dobrar à esquerda que dá
De vista pro mar
Cansei de escutar
O blá blá blá blá, blá blá blá ...

Meninos verdes pés descalços
Brancos e mulatos
Estranha procissão

Os pobres do famigerado espírito
Fiéis do doce círio
A fala dos boçais

Não vou esperar a panacéia no olhar
Do Deus que eles buscam
No blá blá blá blá, blá blá blá blá ....

Em guarda, os trapos vêm de cima
A fala alta anima a retina
A fala muda fala
A fala muda

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