Cenair maicá

Fandango na fronteira

Cenair maicá
Vou te contar bem direitinho de um fandango na fronteira
Vanerão se dança xote, também se dança rancheira
Os gaúchos são valentes, e as chinocas são faceiras
E os índios tinem a espora no balanço da vaneira

Esse fandango que eu falo é na fronteira do estado
Primeira estância da querência, no rio grande é o mais falado
E é dos pagos missioneiros a catedral xucra do pago

Pra se dançar na fronteira o salão sempre é folgado
São gaúchos caprichosos sempre estão bem arrumados
Guaiaca, bombacha larga, lenço branco ou colorado

Vou te falar bem direitinho das chinocas missioneiras
Dos olhares feiticeiro, carinhosa e candongueiras
Umas que são argentinas, outras que são brasileiras

Quando vem clareando o dia que já termina o fandango
Se ouve o ronco dos trintas e o forte estalo de mangos
Mas não é briga e não é nada, é os gaúchos pacholeando

Já te contei bem direitonho do fandango na fronteira
Onde os gaúchos são valentes, e as chinocas são faceiras
E os índios tinem a espora, no balanço da vaneira

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