Ciclus

Seres humanos demais

Ciclus
E se cair alguém do céu
Vê lá se vai ser como eu
Que penhorou do bem maior
Desfez-se o nó, espaireceu

Lutou até cair no chão
Cansou de espada fez razão
De prego e pulso, salvação
Amor não há e nem perdão

E se algum dia eu vir pra crer
Derreto o mar a oferecer
De terra e graça fez-se o pão
Tanto a maré quanto o trovão

De dois o fruto e o pecar
Sou o "Santo Eu", me fiz voar
E vão dobrando até raiar
Me espere ao céu, to por chegar

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