Edir carneiro

Canudos (o hoje)

Edir carneiro
Olha a bala perdida, vendida na esquina, cruzando a avenida, ir direto no coração.
Do menino inocente, infância perdida, um sonho jogado no meio da multidão.

Tudo me leva a crer (2x)
No tempo guardado (etéreo, profundo, utopia do mundo) e girou “gira-mundo” na escuridão.

Canta o canto da gente, uma voz emergente da terra (nascente) cansada de tanta dor.
Na cabeça que sonha a razão sem medida final sem partida no peito do traidor.

Tudo me leva a crer (2x)
No tempo guardado (etéreo, profundo, utopia do mundo) e girou “gira-mundo” na escuridão (2x)

Vento que vem ventando vertigens velozes, voando e varrendo o vaqueiro que quer viver.
Morte mais que matada, morrida e molhada em marchas manchadas, marchando sem se mover.

Tudo me leva a crer (2x)
No tempo guardado (etéreo, profundo, utopia do mundo) e girou “gira-mundo” na escuridão.

Eis que surge a menina (melaço da cana, beleza profana) e o poeta não quer parar.
No tempo que corre, o profeta renasce em gritos e águas cansados noutro lugar.

Tudo me leva a crer (2x)
No tempo guardado (etéreo, profundo, utopia do mundo) e girou “gira-mundo” na escuridão. (2x)

Solo

Tudo me leva a crer (bis)
No tempo guardado (etéreo, profundo, utopia do mundo) e girou “gira-mundo” na escuridão. (3x)

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