Espaço oblíquo

Corpos sem nudez

Espaço oblíquo
Corpos em trajes comuns
Tantos tempos ecoam
Um mar sem cais, um deus sem reza
E no final o que contam de nós?

Corpos escassos de luz
Vomitam restos de fome
O amor sem paz, a dor sem a trégua
E no final o que sobra de nós?

Corpos pedindo perdão
Tristeza morrendo de fome
A chance sem "mas", a vida sem ela
E no final o que fizemos de nós?

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