Campo à fora
Fabrício luíz
Este rio grande mora dentro do meu peito
O poncho negro se abriga em noites charruas
Sigo agarrado acampado nas encilhas
Sou como o vento, deslizando nas planuras.
O poncho negro se abriga em noites charruas
Sigo agarrado acampado nas encilhas
Sou como o vento, deslizando nas planuras.
O mate gordo sorvo na bomba prateada
Chaleira preta, encascurrada no fogão
Trago de canha, costela gorda na brasa
E lá me vou, gineteando a tradição.
E campo à fora me vou, batendo casco na estrada
Sem paradeiro, sem destino, sem morada
E campo à fora me vou, batendo casco na estrada
E a lua cheia ilumina as madrugadas.
Em noite a dentro abro rastros no sereno
Vou campo à fora arrebanhando horizontes
Sobra cavalo pronto pra engolir lonjuras
Sou crina grossa tanto faz por onde ande
O meu cantar é galponeiro e não tem preço
Pois não me entrego a este falso modernismo
Nasci campeiro sou filho das madrugadas
Sina aporreada pra quem nasceu no chucrismo.
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