Meu cavalo ventania
Fabrício luíz
Ao ver meu rosto, meu cavalo ventania
Por sestroso se boleou, com pose de general
Naquele momento esqueceu a canga dos anos
Pois mais de trinta anos, traz no lombo esse bagual
O tempo passa, mas não se perde o instinto
O que tu sentes eu sinto, meu cavalo campeador
Nossa idade nos tirou a liberdade
Estas preso num potreiro e eu aqui num cobertor.
Por sestroso se boleou, com pose de general
Naquele momento esqueceu a canga dos anos
Pois mais de trinta anos, traz no lombo esse bagual
O tempo passa, mas não se perde o instinto
O que tu sentes eu sinto, meu cavalo campeador
Nossa idade nos tirou a liberdade
Estas preso num potreiro e eu aqui num cobertor.
Meu pingaço ventania, pressinto chegar o dia
Que campearemos ao léu, no céu, no céu...
Oh, oh, oh...
Passaram anos, pressinto o fim chegando
Te vejo pela janela, não posso chegar aí
Mas me consolo num pensamento vagueiro
Parando algum rodeio, mato a saudade de ti
O tempo passa, mas não se perde o instinto
O que tu sentes eu sinto, meu cavalo campeador
Nossa idade nos tirou a liberdade
Estás preso num potreiro e eu aqui num cobertor.
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