Fabrício luíz

Os pêlos que encilho

Fabrício luíz
Malacara, zaino negro, lobuno, rozilho pachola
Mouros, ruanos, tordilhos, pingos para toda hora
Gateado, encerado, ouveiro, vinagre negro e alazão
Todos pêlos tem valor quando largo o meu chergão

Branco, picaço, bragado, azulego, tubiano e tostado
Douradilho, chita e colorado, todos esses são o meu agrado
Pangaré, sebruno, rozado e o melado que assuste de feio
Cada qual com seu estilo, quando debaixo do arreio

Maneio, buçal e cabresto, peiteira, rabicho e sovéu
São armas que me sustentam, no meio do escarcéu
Baxero, pelego e badana, xincha, lombilho e bocal
Mango e espora garroneira pra intimidar o animal.

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