De repente de lá pra cá e dirrepente de cá pra lá
Gilsinho
Vamos simbora povo vencedor
Contar a mesma história
Sou nordestino, estrangeiro, versador
Eh eh eh viola
Vem do arrecife oio azul cabra da peste
No doce do meu agreste, querendo se lambuzar
Oi o mar maré de saudade, oi o mar
Pedindo paz a javé, perseguido na fé
O imigrante veio trabaiá
Oh saudade que vai na maré
Passa o tempo e não passa a dor
E um dia Pernambuco o português reconquistou
Luar do sertão, ilumina
Pra quem deixou esse chão, triste sina
Ô cumpadi em seu peito leva um dó
Contar a mesma história
Sou nordestino, estrangeiro, versador
Eh eh eh viola
Vem do arrecife oio azul cabra da peste
No doce do meu agreste, querendo se lambuzar
Oi o mar maré de saudade, oi o mar
Pedindo paz a javé, perseguido na fé
O imigrante veio trabaiá
Oh saudade que vai na maré
Passa o tempo e não passa a dor
E um dia Pernambuco o português reconquistou
Luar do sertão, ilumina
Pra quem deixou esse chão, triste sina
Ô cumpadi em seu peito leva um dó
Cada um em seu destino e a tristeza dá um nó
Vixi Maria lá no meio do caminho
Tem pirata no navio
O pagamento não foi ouro nem foi prata
Essa gente aperriada, foi seguindo
Ô gira ciranda, vai a chuva vem o sol, deixa cirandar
Chega criança, homem, muié
No abraço dessa terra só não fica quem não quer
É legado, é união, é presente, igualdade
É Noviórque pedestal da liberdade
A minha águia em poesia de cordel
22 vezes minha estrela lá no céu
Lá vem Portela é melhor se segurar
Coração aberto, quem quiser pode chegar
Vem irmanar a vida inteira
Na campeã das campeãs em Madureira
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