Eu não sou um maquinário
Deste sistema que você criou
Nem quero ser um funcionário da carteira azul
Sem décimo terceiro

E prefiro ser criança
Já que para entrar na dança tenho que me sujar
Prefiro ser, um bebê no cueiro do que doutor sem felicidade
E prefiro ser criança
Já que para entrar na dança tenho que me sujar
Prefiro ser, um bebê no cueiro do que doutor sem felicidade

Eu não sou um maquinário tenho que dormir e me alimentar
Mas se penso em faltar ao trabalho
O meu chefe vem me regular!
Será que eu sou um maquinário?
Tudo que eu faço tem que automatizar
São tantos consentimentos, interesse singular

Mas eu sei que eu não sou um maquinário
Tudo que eu faço eu faço com amor
Sigo meus instintos naturais
Mesmo se estiver acorrentado
Sei que eu não sou um maquinário
Deste sistema que você confabulou
Vou seguindo com fé e com coragem
Por que o sonho apenas começou

Será que eu sou um maquinário?
Tudo que eu faço tem que ter computador
E fica tudo armazenado
Num banco de dados de um servidor!
Mas eu sei que eu não sou um maquinário
Fui traído tantas vezes e ainda sinto amor
Por que não tenta enxergar e imaginar um outro antídoto?

(Hum, foi mal, irmão)

Eu sou meio índio tu dançou!
Eu sou meio índio tu dançou!

Eu sou índio da mata bruta
Com arco e flecha, só assim que luta
Na selva braba não há desculpa
A carne é nua e sem pudor!

Eu não sou um maquinário
Sou meio índio, eu sou um caboclo!

Eu não sou um maquinário
Sou meio índio, eu sou um caboclo!
Mas se procurar na multidão
A essa altura se encontra até robô!

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