Lisandro amaral

Romance do joão guerreiro

Lisandro amaral
Me alcança um beijo morena
Que a guerra há de esperar
O adeus aos sonhos que deixo-
Morena
Com medo de não volta.

Medo no rancho crioulo,
Com Barro da primavera,
No cinamomo copado,
No teu silêncio tapera

Não fosse o quente do beijo morena
Não fossem os sonhos daqui
Não peleava pela pátria morena
Que nunca pensou em ti...

No estribo a bota de potro,
Na estrada um pranto genuíno,
Na lança o fio do silêncio,
Em Deus a luz do destino.

Eu não prometo retorno morena
A lança pode falhar
Mas quero ver a semente morena
Que deixo em ti germinar

"João guerreiro ergueu seu rancho e nunca pode morar"

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