Luiz marenco

Pra quem avista ivituatã

Luiz marenco
Pra quem avista Ivituatã
Numa manhã clara de sol
A alma pampa aflora o campo
E tem pra si o momento santo
Quem sabe ver-te, Ivituatã

Se me estanciei para viver contigo
E fiz abrigo em teu rancherio
É porque o vento que te deu batismo
Por certo um dia vai trazer-me o frio

Nas tuas tardes vou matear silente
Pelas sombras largas do teu arvoredo
E quando a lua repontar saudades
Vou contar-te a linda destes meus segredos

Pra quem avista Ivituatã
Numa manhã clara de sol
a alma pampa aflora o campo
E tem pra si o momento santo
Quem sabe ver-te, Ivituatã

Querência que vejo pra nas madrugadas
Deixar trançado o tento do meu rastro
E quando o sol destapar coxilhas
Quero ser forquilha, embodocar meus bastos

Nas tuas tardes vou matear silente
Pelas sombras largas do teu arvoredo
E quando a lua repontar saudades
Vou contar-te a linda destes meus segredos

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