Paulo mattos

Tua casa

Paulo mattos
Soltei a corda pra sentir-te à distância
Soltei o ar que eu sufocado não sentia
Livrei a alma de teu carma soberano
E senti que foi engano nossa história tão vazia

Mas teu silêncio que enferruja mostra a cara
Como uma faca sem bainha deito ao chão
O mal me acorda e apresenta seu diário
Como num confessionário me derrama a solidão

Se fui a casa dos teus melhores momentos
Te dedico meu lamento pela poeira no chão
Se visto hoje esta aliança nos meus dedos
É porque guardam segredos que me tiram da prisão

Agora os dias já amanhecem mais cinzentos
Agora a chuva já perdeu sua vaidade
Lá fora a vida é mar aberto sem minha ilha
Minha canoa sem quilha bebe aos goles a saudade

Eu sou sincero cada vez que te odeio
E se te quero sou sincero por demais
Por que o amor que te desejo eu não tenho
E só te amo na esperança de ter mais

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