Popxula

Sol da manhã

Popxula
Espanta-me a força desse rio,
Que tanto quer ser mar.
Em que ponte eu passarei,
Quando o barco se virar
E a mágoa se afundar.

Espanta-me a força do vento
Que tudo varre,
Que me trás ao pensamento
Calor do lume que arde.
E da cama onde eu vou,
Repousar...

Mas se a fábrica me chama
Eu tenho de ir trabalhar,
Se à meia noite me engole
Às oito vai vomitar.

E é ao sol da manhã
Que eu vou descansar,
E é ao sol da manhã
Que eu vou descansar,
E é ao sol da manhã
Que eu vou descansar,
É ao sol da manhã
Que eu vou descansar...

Espanta-me a força desse rio,
Que tanto quer ser mar.
Em que ponte eu passarei,
Quando o barco se virar
E a mágoa se afundar.

Espanta-me a força do vento
Que tudo varre,
Que me trás ao pensamento
Calor do lume que arde.
E da cama onde eu vou,
Repousar...

Mas se a fábrica me chama
Eu tenho de ir trabalhar,
Se à meia noite me engole
Às oito vai vomitar.

E é ao sol da manhã
Que eu vou descansar,
E é ao sol da manhã
Que eu vou descansar,
E é ao sol da manhã
Que eu vou descansar,
É ao sol da manhã
Que eu vou descansar...

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