Ruessência

Me deixe expressar

Ruessência
Mundão cheio de ódio
E de hipocrisia
E se achar que eu tô mentindo
É só olhar la pra Brasília
Mundão cheio de ódio
Cheio de hipocrisia
E se achar que eu tô mentindo
É só olhar la pra Brasília
Violência mano
É só o que eu vejo
Sempre sangue no chão
E quase sempre é de preto
E a raiva que eu tenho
É que muitos são cientes
Mas sempre passam um pano
E logo morre os inocentes
Trabalhadores, lutando por seus direitos
Pra não ter que trabalhar
Se pá
O dia inteiro
Em baixo do Sol
Com o estomago a doer
Pra ainda chega em casa
E nem ter o que comer
E se tenta fazer algo
Logo vem a repressão
Balas de borracha
Já em sua direção
Bombas de fumaça
Com validade ultrapassada
E a minha cidade
Sempre prejudicada
E ai que eu te pergunto
De onde que vem essa guerra
Vem do medo dos bancários
Em perder a sua moeda
E ai que eu te pergunto
De onde que vem essa guerra
Vem do medo dos bancários
Em perder a sua moeda

Valores sem paz
Justiça ou liberdade
Ética só em valores
Não de solidariedade
E os valores invertidos
Custa caro a humildade
Nas gerações ambiciosas
Que planta a desigualdade
Uns age, na pilantrage
Acho que o que falta
É amô!
Pra quem falta com respeito
Na Rua vai ser cobrado
Mais educação te pedimos
Por favô!!
Muita hipocrisia
Nesse governo tirano
Cês tão tirano
Cês tão tirano!
É a tirania
Causando a destruição
Tão tentando ser unidos
Mas não aceitam dar as mãos
Tão tentando ser unidos
Unido a desunião
Te impõe certo e errado
E traz desordem pra nação
Crise em recursos humanos
Que exala corrupção
Valor e preço em humanos
Ética da escravidão
E hoje em dia é diferente
Existe acordo com patrão
Ou é isso, ou é Rua
Boa sorte cidadão
Marginalizam nossa arte
Que traz a reflexão
E é por isso que esse Rap
Não agrada esses cuzão
Políticos querem muros cinzam
Igual sua alma e coração
Da cor do terno que eles usam
Pra esconde a corrupção
Que é pra esconde a corrupção

Então me deixe pensar
Me deixe fazer
Me deixe cantar
Me deixe escrever
Então governo me diz
O que é certo
E o que é errado?
O pixo nas parede
Ou sangue na Rua
Que é derramado

Eu vejo gritos de verdades
Mentiras pra mentes surdas
Mentiras tão na TV
E a real tá la na Rua
De boa no Netflix
Enquanto morre a cultura
Na Rua é nóis que segura
Uns acha que é a prefeitura
E eu nem falei das viatura (não, não, não)
Então toma cuidado
Se bate de frente
Que os cara num entende
Que nóis que atua
Vivendo e correndo
Trampando e fazendo
Muitos tão morrendo
E tendo a vida curta
Nóis manifesta
Pra acaba com a festa
Porque eles não presta
Porém nada muda
Parede pixada
Vidraça quebrada
E ainda não acabou a luta
Então liga o governador
Da um salve nele e pergunta
A carga horário e quanto ganha
Pra falar que quem protesta
É a classe mais vagabunda
Interior tem voz
E hoje eu tô pela cultura

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