Silveira e barrinha

Tú És quem choras

Silveira e barrinha
Pelas ruas da cidade
Então passava
Um homem que chorava
Clamando da triste dor
Estava triste, todo sujo e esfarrapapado
Pela mulher foi enganado
Que na vida mais amou
E numa casa, em uma esquina, em uma janela
Uma mulher que era tão bela
Gosava da boemia
E vendo aquele homem ali passando
Na miséria mendigando
E pelas ruas caia.

Olhando
Aquele homem que passava
Os teus olhos lacriva
Ela então reconheceu
Chorando
Viu que era seu amado
Com qum tinha se casado
E o remorso lhe doeu
Implorando
A ele pediu perdão
Beijando sua feição
Que estava a desfalecer
Ajoelhando arrependida, abraçando
Nos teus braços agonizando
Ele acabava de morrer.

(declamado)

Adeus
Hoje vim pra ti encontrar
Mesmo na hora da morte
Ainda quero te beijar
Leve consigo guardado
Estas palavras doidas
Me enganaste e me traiste
Arruinaste a minha vida
Eu vaguei mais de dois anos
Por você mulher fingida
Meu amor é muito forte
Com minha voz enfraquecida
Mesmo morrendo ainda falo
És madalena arrependida
Morrerei aliviado
Ao lhe dar a despedida

Choro
Pelas ruas da cidade
Vou pagando os meus pecados
Esta é a realidade.

Choras, arrependeste muito tarde
Hoje vive como louca
Sem ter a felicidade.

(estribilho)

Choras, ....

Encontrou algum erro na letra? Por favor envie uma correção clicando aqui!