Tenente dan

Lá fora o sol nascendo

Tenente dan
Eu olho no espelho, te vejo de joelhos,
Os teus lábios num gostoso vaivém, eu viro o teu refém,
E como de costume eu sinto o teu perfume,
Eu sinto o teu suor em minha pele, o instinto me impele.


Desligo essa televisão e pulo no colchão,
Os teus gritos atravessam a parede e matam minha sede,


E um crivo eu acendo,
O corpo ainda ardendo,
Tuas mãos estão tremendo,
Lá fora o sol nascendo.


Meu músculo mantém o rigor, rompendo o teu pudor,
O ritmo cardíaco explode enquanto a gente pode.


O lençol fica ensopado, estamos esgotados,
Nós dois não nos sentimos culpados depois de um pecado.


E um crivo eu acendo,
O corpo ainda ardendo,
Tuas mãos estão tremendo,
Lá fora o sol nascendo.

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