Thiago amud

Papoula brava

Thiago amud
Risonho, tresvariado
Depois de sondar arcanos, oráculos, teoremas, escrituras e profundidades
O poeta, todo ancho, lírico feito um demônio
Tatuou na cabeça dum alfinete
Os números ocultos constelados na miúda joaninha

Ô, mascou um naco de papoula brava
Ô, mascou um naco de papoula brava
Quem o viu adormecer dentro daquela pedra de litoral?
Quem o viu adormecer dentro daquela pedra de litoral?
Quem o viu adormecer dentro daquela pedra de litoral?
Quem o viu adormecer, hein?

Montanha e promontório
Doravante embalarão lagoa, enseada, oceano com a cantilena do poeta
Retumbante fole mudo, híbrido de praga e prece
E cada vez que o Verbo se consubstancia
Lá vão as joaninhas apressadas rodear aquela pedra

Ô, mascou um naco de papoula brava
Ô, mascou um naco de papoula brava
Quem o viu adormecer dentro daquela pedra de litoral?
Quem o viu adormecer dentro daquela pedra de litoral?
Quem o viu adormecer dentro daquela pedra de litoral?
Quem o viu adormecer, hein?

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