Vate cabal

A extração da pedra da loucura

Vate cabal
Ausência da realidade rostos sem identidade
Vultos sem definições residentes da escuridão
Lembranças perdidas no passado livre de culpa ou lealdade
Vidas sem rumo, desperdiçadas um estorvo pra sociedade
Penitencia sem apelação o tempo é só ilusão
Relegados a segundo plano em um mundo de privações
Eu sempre estava lá, eu sempre estava ali
Eu sempre estava lá, eu sempre estava ali

Na penumbra dos meus pensamentos no vórtice dos meus sentimentos
No limiar da minha alma a cada batida do meu coração
No frenesi das minhas emoções no âmago das minhas indecisões
Na conquista das minhas vitórias na penúria das minhas derrotas
No cumprimento das minhas obrigações na libido das minhas paixões
No juramento das minhas promessas a cada fôlego da minha respiração
Eu sempre estava lá, eu sempre estava ali
Eu sempre estava lá, eu sempre estava ali

Meus sinceros pêsames aos que já nasceram mortos, que não tiveram a chance de tentar a própria sorte!

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