Vate cabal

Rumo ao desconhecido

Vate cabal
Ombros carregados com a dúvida e o saber
A solidão escraviza quem tem medo de viver
Um dia claro ou escuro indiferentes pra você
A face no espelho (a face no espelho) um estranho pra você

Dias de luto, a mercê do tempo
Nau a deriva, la nave va... Ao sabor do vento
O mundo ficou mais pobre com a morte do prazer
As noites escuras e sombrias até o amanhecer
O ser e o nada (o ser e o nada) são dilemas pra viver
Não há respostas só há escolhas que temos que fazer

Eu olho para o horizonte, contemplo o infinito
E vou andando em rumo ao desconhecido
Eu olho para o horizonte contemplo o infinito
E vou andando e vou andando rumo ao desconhecido

Sob um céu que não protege, preces não foram atendidas
Bandeiras a meio mastro velas não acendidas
Atormentado pela consciência em plena luz do dia
Um pesadelo acordado, noites nem dormidas

Em pé a beira do abismo, olhando o mundo girar
E o tempo passa, e o mundo gira, gira sem parar
Com a fé cansada, a carne trêmula, promessas pra quebrar
Presságios de novos tempos, prelúdio de uma nova era
Um réquiem para a morte, fim de uma longa espera
Inicio de uma nova saga, dai-lhes o repouso eterno

Eu olho para o horizonte, contemplo o infinito
E vou andando em rumo ao desconhecido
Eu olho para o horizonte contemplo o infinito
E vou andando e vou andando rumo ao desconhecido

Onde mais os princípios se tornam em precipícios?
Onde mais os vícios se tornam imprescindíveis?
Onde mais a fé se torna um sacrifício?
Onde mais a verdade se torna em martírio?
Onde mais a dor se torna tão precisa?
Onde mais a dor se torna tão precisa?

Onde mais os sonhos parecem impossíveis?
Onde mais o medo parece invencível?
Onde mais o prazer se torna em castigo?
Onde mais a mentira se torna em prestigio?
Onde mais a dor se torna tão precisa?
Onde mais a dor se torna tão precisa?

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