Lisboa, ao rubro
Boémia
Lisboa amanheceu
No cimo das colinas
De braços derramados
Por ruas e avenidas
No cimo das colinas
De braços derramados
Por ruas e avenidas
Lisboa despertou
Encantos sem sequer
Vestir-se de cidade
Encher-se de mulher
Quem te encharcou de azul
Sobre todo este céu
E te invadiu de luz
Como um sopro de Deus
Lisboa... ao rubro...
Lisboa transbordou
num sonho luzido
E ao largo do seu corpo
O Tejo fez-se rio
Lisboa é mulher
De corpo semeado
É a mãe que afaga o ventre
De gente povoado
Quem te encharcou de azul
Sobre todo este céu
E te invadiu de luz
Como um sopro de Deus
Lisboa... ao rubro...
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