O avançado e o guarda-redes
Boémia
Cedo e a hora certa
Eu abro os olhos
Numa cidade inquieta
Que desperta do seu sono
Eu abro os olhos
Numa cidade inquieta
Que desperta do seu sono
Sigo lado a lado
Carro a carro
E um turbilhão de gente
Passa ao largo do seu sonho
Sigo rua fora
E vejo um amigo
"É bom reverte, digo
Mas já estou pra lá da hora
Firme alargo o passo
Que o encalço me causou
Dado ao embaraço
Dou por mim sem ser quem sou
Entre o avançado e o guarda-redes
Entre ser a espada ou a parede
Entre o que sonhei e o que restou
Eu já não sei quem sou
Chego ao tal emprego
Que eu adoro
Tal como ontem o olho
Pelo conforto e pelo sossego
De um patrão que sabe que me amolo
Para lhe forrar o bolso
E andar com ele ao colo
Duro é este fardo
E o cansaço que pousou
Dado ao embaraço
Dou por mim sem ser quem sou
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