Caverna

Espectros

Caverna
Vivia aquele ser tenebroso
Na caverna putrefata
Sombras e espectros
Em seu espírito dançavam
Cálido espreitava a noite
Na selva amaldiçoada

Ansioso e trêmulo
Enquanto o ódio arrebatava
Acorrentado em seu antro
Nos confins sangrava
Sedento e faminto

Na penumbra desgarrada
Bramiu, enfim, o caos
Rasgando a noite gélida
Furioso e alucinado
Destroçou a selva eterna

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