Caverna

Violando túmulos

Caverna
À meia-noite, sempre no mesmo cemitério
Vivo, porém morto, vagueio alucinado
Guiado pela morbidez do céu negro
Tudo o que eu vejo é dor e desespero

Carrego dentro de mim todos os demônios
Aliado aos espíritos da eterna maldade
As bestas de Baphomet surgem na neblina
Com o veneno da antiga serpente em suas presas

Nos mais profundos túmulos
Deito-me sobre ossos, carnes e vermes
Onde nenhuma luz ousa chegar
Ouço os sombrios sons da morte

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