Caverna

O bramir da besta

Caverna
A essência obscura nos guia em meio à neblina
A sombra que me persegue, me protege
Em meio à pútrida existência celeste
Escolho vaguear nas trevas da floresta mórbida

A luz se torna trevas, a noite chega
O berro maldito ecoou
Dos bramidos da fera o envoltório de escuridão
O estranho sentimento do caos

De cada fluxo escoa o sangue
A pálida tez demonstra a vida
Para a virgem coroada, dou-lhe espinhos
Emana de min o sofrimento

Contemplo em volta a escuridão
Sussurros, gritos, berros, soluços
Da penumbra saio e sinto
O odor de cadáveres escarlates

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