Eriko alvym

Noites vermelhas

Eriko alvym
Morrer
tanto que o sexo da amada
sendo a rosa q'encharca
meu túmulo,
se abra ao passar meu desejo
em noites vermelhas
de uivos coalhados de luareios

Morto
sou mais que o amante súbito
das conspirações loucas,
respondo aos gritos do pastor
com ironia, aonde pousar
o engano e resgatar a valentia?
pois desvivo os sentidos - desentendo a ordem

A borboleta
infla nas asas o sonho
do teu sexo ser, eu te possuo
pela alma, meu túmulo
escorre o chamado do amor
que te sentencia as carnes
a embrigando minha alma, corarem os céus.

Pois te amo, mulher, com tal zelo
e fúria, que o todo apelo
por um amor sem trégua, em você
desperta o que há de lobo no meu ser
que chama teu cheiro pelo nome
da égua, que te vinda mulher
mas te oferta orgia.

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