Gabriel tupinambá

Paraísos artificiais

Gabriel tupinambá
Os edifícios centrais
Parecem sugerir
Paraísos artificiais
Que não vão resistir
Ao abrir dos meus olhos
A qualquer vontade
A qualquer vontade.

Toda esquina comporta
Os ruídos nervosos
E o trinco nas portas
E as nuvens de ossos
De que nos servem as pernas
Se não tem pra onde ir
Se não tem pra onde ir?

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