Mão morta

1º novembro

Mão morta
Um traço, um berço
Dois destinos que se cruzam na lonjura da distância
Erva fálica pelo caminho
Distúrbios, subúrbios
Automóveis ferrugentos desenhando o horizonte
Os paralelos asfixiam a alma
Solidão, saudade
Rumagens, romaria aos queridos defuntos
Carcaças abandonadas ao passado
Lágrimas, fábricas
Tempo invernoso sublinhando a ausência
A música ouve-se triste
Solidão!
Saudade!
Romagens!
Romarias!
Solidão!
Saudade!
Queridos!
Defuntos!
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