Mão morta

Festim carnal

Mão morta
Amarrado a esta cama
Pela mula que me ama
O desejo ferve em mim
Sinto a ânsia do festim
Quando rude me obriga
Trauteando uma cantiga
A comer o que não quero
O que digo que não quero
- Não quero!
A comida em mim vertida
É por ela então lambida
E sua língua a passear
Põe-me doido para amar
Amarrado a esta cama
Pela mula que me ama
Pela mula que me ama
Meu carrasco do pirex
Meu guerreiro de latex
Sinto o corpo buliçoso
Vou morrer de tanto gozo
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