Nada a perder
Mão mortaE uma mulher para amar
Porque nada tenho a perder
Há uma enorme festa nas ruas
De vez em quando aparece a polícia e tenta prender
Matar toda a gente>
Sobretudo quando nos aventuramos pelos bairros residenciais
Onde pessoas aterrorizadas fingem que tudo vai bem
Encarceradas frente à televisão
Quando partimos uma montra ou saqueamos uma loja
Quando atacamos colunas de assalariados
O truque é ter um bom veículo para a fuga
Recolher rapidamente ao nosso território Às ruínas
E partilhar os despojos
Há sempre uma garrafa para beber
E uma mulher para amar
Quando nada se tem a perder
Sei que um dia, mais cedo ou mais tarde
Também eu acabarei por morrer
Mas se hei-de esperar a morte na solidão do quarto
No conforto asséptico do isolamento
Antes então o gume da liberdade
Entregar-me à vida perdidamente
Há sempre uma garrafa para beber
E uma mulher para amar
Quando nada se tem a perder
Mais ouvidas de Mão morta
ver todas as músicas- Penso Que Penso
- Chabala
- Vamos Fugir
- Cães de crómio
- O Pai
- Cão da morte
- Gumes
- Orgia Scherzo em Fá #
- Budapeste
- Champanhe Quente & Caviar
- 1º Novembro
- Morgue
- Autocrítica 2 Chave Partida
- Cárcere
- Abandonada
- Aum
- Gnoma
- Marraquexe pç. das moscas mortas
- Arrastando o Seu Cadáver
- Auto Retrato Duas Horas Da Manhã 20 De Agosto De 1959