O combate
Mão morta
A multidão sedenta de sangue
Ouço-lhe os gritos a demência
No desejo de aliviar a tensão
Acotovelar-se para ver dois boxeurs a socar-se
Embriagados pelo clamor
Deixam-se massacrar e massacram
Alguém vai ter de morrer alguém vai ter de vencer
Os olhos só vêem a severidade dos punhos
Que batem e batem e batem e batem
Ouço-lhe os gritos a demência
No desejo de aliviar a tensão
Acotovelar-se para ver dois boxeurs a socar-se
Embriagados pelo clamor
Deixam-se massacrar e massacram
Alguém vai ter de morrer alguém vai ter de vencer
Os olhos só vêem a severidade dos punhos
Que batem e batem e batem e batem
Quem ganhou ganhou
O que alguém perdeu
Os primeiros esguichos de sangue
São saudados com grande excitação
Desenha-se a festa
Sobre o sofrimento do moribundo
Um último soco para o pôr ko
E a algazarra liberta-se
Jubila-se o vencedor
Perdida criatura
Quem ganhou ganhou
O que alguém perdeu
A cara disforme mal o deixa festejar
Os que agora lhe levantam o braço
São os mesmos que amanhã vão aclamar
Aquele que o vai liquidar
Recolhem-se as apostas
Quem ganhou ganhou
O que alguém perdeu
A menos que todos percam
Nesta luta sem rosto
Que nos consome o presente
Encontrou algum erro na letra? Por favor envie uma correção clicando aqui!
Mais ouvidas de Mão morta
ver todas as músicas- Penso Que Penso
- Chabala
- Vamos Fugir
- Cães de crómio
- O Pai
- Cão da morte
- Gumes
- Orgia Scherzo em Fá #
- Budapeste
- Champanhe Quente & Caviar
- 1º Novembro
- Morgue
- Autocrítica 2 Chave Partida
- Cárcere
- Abandonada
- Aum
- Gnoma
- Marraquexe pç. das moscas mortas
- Arrastando o Seu Cadáver
- Auto Retrato Duas Horas Da Manhã 20 De Agosto De 1959